Esse letra de Joca Martins já foi acessado por 103 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
Acendo o dia no galpão dos tempos,
Sorvendo a luz que o chimarrão conserva
Nos rios que correm pela bomba adentro
E a paz dos campos no verdor da erva...
Uma brasina velha e descarnada,
Berrando as mágoas e desesperanças,
Quer a terneira que pousou atada,
Nesse ritual de toda a vaca mansa...
Sento os arreios no gateado manso,
Aperto a cincha, calço a espora e monto.
Quem foi nascido pra não ter descanso
Tem sempre o laço e o cavalo pronto!
Saio pro campo a revisar o gado,
Curar bicheira, destrancar terneiro;
Costear os valos, sangas e banhados;
Coisas da lida deste peão campeiro!
Do que aprendi nessa vaqueana vida,
Muito se oculta na exceção da regra...
É feito a vaca que, recém parida,
Esconde a cria junto da macega!
Trago comigo algum mistério bruxo,
Pingo e cachorro, a querência e, enfim,
O atavismo de viver gaúcho
Que nunca mais há de fugir de mim!
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário