Esse letra de César Oliveira já foi acessado por 171 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
A ânsia baguala pro baile me adula
E eu hoje faceiro me juntei com os "pila"
E logo de noite o retoço é uma "fula"
Com china e cordeona num rancho da vila
Banho de sanga e os trajes de "gala"
Me fazem teatino cruzador de estrada
Mas se uma morena me tenteia o pala
Troco de rumo nessa madrugada
O "Tio Pequeno" enruga a "sobranceia"
A gaita velha se arrasta num choro
Até de espora a indiada sapateia
E a sala fica igual cova de touro
Depois de um dia lidando com o gado
Banho e refugo na estância e no posto
Venho no rastro das "beiço pintado"
Talvez na farra eu encontre um encosto
Sou índio quebra crioulo da "costa"
Lá plantando nasce, o que nasce se cria
Eu sou bagual, mas é assim que ela gosta
Então deixa que corra o mês por "trinta dia"
A lua cheia espia nas frestas
A polvadeira na quincha se agarra
E eu de chapéu bem quebrado na testa
Procuro a volta mais mansa da farra
Sigo metendo, pois tirar não custa
Conforme o "dito" é assim que se faz
Dançando frouxo um cambicho se ajusta
E se atraco não afrouxo mais
Nesta rancheira passo a noite inteira
Me destorcendo e batendo "cangáia"
Meio "lunanco" num tranco socado
Mas bem agarrado num rabo de saia.
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário