Esse letra de César Oliveira e Rogério Melo já foi acessado por 184 pessoas.
A ânsia é baguala por baile me adula, pois hoje faceiro
me juntei com uns pila e logo de noite o retoço é uma
fula, e logo de noite o retoço é uma fula, com china e
cordiona no ranço da vila.
Banho de sanga e os trajes de gala me fazem teatino
cruzador de estrada, mas se uma morena me tenteia o
pala, mas se uma morena me tenteia o pala troco de
rumo nesta madrugada.
O tio pequeno enruga a sobrancelha a gaita velha se
arrasta num choro até de espora a indiada sapateia, e
a sala fica igual cova de touro.
Depois de um dia lidando com o gado banho e refugo
na estância e no posto, venho no rasto das beiço
pintado, talvez na farra eu encontre um encosto.
Sou índio quebra crioulo da costa, lá plantando
nasce e o que nasce se cria eu sou bagual mas é assim
que ela gosta, então deixa que corra o mês por trinta
dia.
A lua cheia espia nas frestas a polvadeira na
quincha se agarra e eu de chapéu bem quebrado na
testa, e eu de chapéu bem quebrado na testa, procuro a
volta mais mansa na farra.
Sigo metendo, pois tirar não custa: conforme o dito
é assim que se faz, dançando frouxo um cambicho se
ajusta e se atraco não afrouxo mais.
Nesta rancheira passo a noite inteira, me
destorcendo e batendo cangaia meio lunanco num tranco
socado, mas bem agarrado num rabo de saia.
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário