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Quando acontece a pausa no meio do tiroteio
Respiro, reflito em segundos sobre tudo que eu vejo
Nas poucas coisas que amo, nas muitas que odeio
De um lado a polícia, de outro o ladrão
Tomando chumbo trocado, calado, assustado, jogado
Eu, o cidadão.
Quem é o bandido? Quem é o herói, de fato?
Ou será tudo farinha do mesmo saco.
Quem tira a vida, quem cospe no prato,
Quem foge da luta, quem corre pro mato,
Quem morre à mingua, quem mata o rato,
É tudo farinha, do mesmo saco.
Sei que tenho pouca chance
Analfabeto, pobre e mal nascido
Mas eu vou lutar
Por mais que todos digam
Que um dia ainda vou virar bandido
É dinheiro fácil, mas a vida é curta, meu amigo.
Se conseguir sobreviver a essa sociedade que naufraga
Quaro achar a minha ilha, meu oásis, minha amada e viver a minha saga.
“Enquanto isso, no meio do tiroteio”
A bala não é de borracha
A bomba não é de efeito moral
E o povo pobre
Ou morre de fome
Ou em fila de hospital.
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