Esse letra de Antonio Nóbrega já foi acessado por 149 pessoas.
Sumaúma grande
Brotou curumim.
Ave miúda
Nasceu passarim.
Sangue fulniô,
Pegadas toré,
Um arco no corpo,
A flecha mané.
Fogo na galera
Delira aplaudir,
Um anjo torto
Barroco a sorrir.
Garrincha no nome,
Nas pernas garruchas,
No chute um morteiro,
Um canhão de buchas.
Um deus nos estádios
Abrindo as retrancas,
Um desengonçado
Que as redes balança.
Mandinga, catimba,
A lógica, a tática,
De nada valiam
Para as pernas mágicas.
Mais um gol de letra,
De placa, um golaço,
A bola o adora
E corre pro abraço.
Malasartes do jogo
Driblando zagueiros,
Um bobo pra corte,
Um herói brasileiro.
Sem maracanã,
Sem drible na área,
Na noite sem grito
Estrela solitária.
Partiu, foi morar
Na constelação,
Deixou pátria órfã,
Sem circo a nação.
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário