Muitas pessoas têm curiosidade em saber como tudo será no futuro, ou seja, como iremos nos vestir, comunicar, morar e até mesmo alimentar. O detalhe é que muitos filmes que retratam viagens no tempo, retratam a alimentação como algo pastoso, ou até mesmo ilustram esse cenário por meio de minirefeições que crescem ao ser aquecidas no micro-ondas.
A última proposta de alimentação do futuro apresentada em filmes, por exemplo, foi vista em “Star Wars: O Despertar da Força”. Mas ficção à parte, para quem se preocupa com o tipo de alimentação do futuro, a boa notícia é que muitas estão em desenvolvimento, enquanto outras já estão no mercado.
O mais provável, porém, é esses alimentos não se tornem tão populares por agora, até porque, podem parecer bem inusitados. A seguir você confere alguns exemplos. Veja!
Comidas futurísticas que você provavelmente não vai querer agora
Hambúrguer de planta que sangra
Esse é um dos itens do futuro que já está disponível para consumo, e se você está disposto a provar e pagar um alto valor nesse alimento, faça o seu pedido. Ele é chamado de “Impossible Burguer” e trata-se de um hambúrguer feito de plantas que simulam a aparência e o sabor da carne real – para quem gosta de carne mal passada, esse hambúrguer até sangra.
Os ingredientes presentes no hambúrguer de planta são: óleo de côco, soja, proteínas de batata, trigo e hemo (heme), um grupo prostético que é o ingrediente principal, uma molécula encontrada nas raízes das plantas.
É o hemo que simula o sangue animal presente na carne vermelha. Esse alimento já está disponível em Los Angeles, Nova York e São Francisco, produzido pela Impossible Foods, podendo ser adquirido por cerca de US$ 14.
Refeições líquidas
Não, as refeições não serão à base de shake, mas sim de um líquido que promete fornecer todas as necessidades alimentícias do ser humano. Atualmente a única delas disponível é a Soylent, que se define como um composto nutritivo.
A companhia que produz a bebida diz que “apenas uma garrafa de Soylent consegue preencher 20% da necessidade diária de vitaminas e minerais do corpo humano”. A Soylent não utiliza derivados animais na composição.
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Comida 3D
As impressoras 3D têm se tornado um objeto curioso e muito funcional, e no futuro qualquer pessoa poderá ter uma máquina dessas para criar comida em casa.
Para falar a verdade, já existe até um restaurante que vende pratos criados por uma impressora de alimentos: trata-se do Food Ink. Eles, porém, usam esse meio de maneira conceitual, ou seja, não é focado na agilidade e na praticidade que o futuro pode oferecer.
Outra solução pode vir da NASA, que segundo informações, já está investindo em pizzas 3D para astronautas. Além disso, uma designer, chamada Chloé Rutzerveld, desenvolveu a “empada saudável” com sementes de plantas e esporos de fungos.
Você deve estar se perguntando, mas que vantagem teremos com a comida impressa em 3D? De acordo com Rutzerveld, a grande vantagem é gerar menos desperdício, menos poluição e menos uso de recursos naturais, além da possibilidade de uma alimentação mais saudável.
Vai dizer que não é bem mais fácil imprimir alguns ingredientes que estão faltando do que ir ao mercado?
Comendo árvore
Os cientistas da Virgínia, nos EUA, já estão em processo de fabricação de petiscos de celulose, ou seja, eles estão transformando a celulose em amido. Para quem não sabe a celulose é indigestível para humanos.
Mesmo assim os cientistas estão tentando usá-la como uma fonte de fibra. Além do mais, se eles conseguirem transformar a celulose em algo digerível para humanos, provavelmente teremos mais uma ferramenta de combate à fome.
Insetos
Quem já assistiu reportagem ou documentários de países com culinárias exóticas já viu algumas feiras e barracas que vendem insetos espetados, como se fosse nosso famoso espetinho de carne.
Mas acredite, normalmente esses insetos são consumidos pelos turistas, os nativos não costumam comer esses bichos com tanta frequência. Mesmo não sendo tão apetitosos aos olhos, os insetos realmente são parte da comida do futuro.
Muita gente não sabe, mas existem mais de 2 mil espécies de insetos comestíveis no mundo, e com a população mundial aumentado a cada dia já está mais do que na hora de irmos além de vacas, peixes, frangos e crustáceos. Os insetos são fontes sustentáveis de proteínas.d
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