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3 novelas que fizeram sucesso na Record e não foram inspiradas na Bíblia

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Por muitos anos a Globo foi vista como a emissora que exibia as novelas de maior sucesso no país, e quando sua concorrente, a Record, tentou entrar no mesmo ramo, inicialmente não se saiu muito bem.

Mas o tempo passou e a emissora de Edir Macedo aprendeu a agregar valor às suas obras, investindo um pouco mais nas produções, contratando bons atores e também escolhendo melhor os seus roteiros. O resultado disso, foi que sua audiência aumentou bastante ao longo dos anos, o que acirrou a concorrência.

E por mais que as novelas bíblicas estejam em alta na atualidade e até tenham sido responsáveis por boa parte do sucesso do canal, a verdade é que antes disso algumas outras novelas já faziam sucesso por lá. Na sequência relembramos alguns exemplos. Veja!

Novelas da Record que fizeram sucesso e não foram baseadas na Bíblia

Escrava Isaura

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A novela “Escrava Isaura” pode ser considerada uma das primeiras tramas da Record que realmente prenderam a atenção do público. A obra foi inspirada no romance de Bernardo Guimarães, que já havia se tornado uma novela em 1976 na Globo. Mesmo com a trama da Record não alcançando o mesmo sucesso da versão global, ela atingiu bons índices de audiência.

Na produção exibida pela Record, a atriz Bianca Rinaldi foi quem deu vida à protagonista Isaura. Enquanto isso, o ator Rúbens de Falco, que foi o grande vilão Leôncio na versão da Globo, viveu na obra Record o Comendador Almeida, pai de Leôncio.

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A trama chegou a causar desconforto na Globo, pois na época a emissora enfrentava problemas de audiência com a novela “Começar de Novo”, enquanto “Escrava Isaura” estava começando a se destacar.

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Vidas Opostas

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A trama de Marcílio Moraes, tentou mostrar um olhar diferente sobre o Rio de Janeiro, deixando de lado todo o glamour e romantismo com que é tratado em boa parte das obras.

A trama mostrava a diferença entre a riqueza da elite e os moradores das comunidades, algo que era retratado com o relacionamento dos protagonistas Miguel, interpretado pelo ator Léo Rosa, e Joana, interpretada pela atriz Maytê Piragibe. Enquanto ele é membro de uma família muito rica, ela mora na comunidade do Torto.

Por amar fazer escaladas, o jovem conhece Joana. Logo o romance inicia e deixa Erínia, personagem de Lavína Vlasak, com raiva, já que ela era noiva de Miguel e não se conforma de ter terminado o relacionamento.

Tudo fica pior quando Jeferson, personagem de Ângelo Paes Leme, que é ex-namorado de Joana e se tornou traficante, quer ela de volta ao seu lado, o que acaba gerando um conflito e a morte de Jeferson, que por sua vez culmina com a revolta de seu irmão Jacson, interpretado por Heitor Martinez, um homem perigoso que quer reaver tudo o que era de sua irmão, incluindo Joana.

A Novela chamou atenção por ser uma trama bem violenta, e acabou se tornando uma das melhores novelas da Record até o momento.

Chamas da Vida

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A novela “Chamas da Vida” foi mais uma das grandes produções da Record sendo um sucesso de público e crítica. A trama contou a história de Pedro, interpretado pelo ator Leonardo Brício, e Carolina interpretada pela atriz Juliana Silveira.

Eles eram amigos de infância que se reencontraram já na fase adulta. Enquanto ele se tornou um bombeiro e responsável pelos irmãos que perderam seus pais, ela é filha de Wálter, interpretado por Antônio Grassi, um rico dono da fábrica de sorvetes GG.

Após Pedro salvar Carolina de um incêndio na fábrica de seu pai, eles passam a nutrir sentimentos um pelo outro.

O detalhe é que, durante o incêndio Pedro perde o amigo Wallace, vivido por Rodrigo Faro. A questão se complica quando Antônio, irmão de Pedro e vivido por Dado Dolabella, acaba sendo acusado pelo crime.

No fim das contas, fica evidente que tudo é culpa de Vilma, interpretada pela atriz Lucinha Lins, que fingiu ser amiga de Wálter e de sua família para lhe roubar. A trama abordou temas polêmicos como a AIDS e pedofilia, além de se focar em um grande mistério em torno de quem seria o verdadeiro o incendiário e suas motivações.


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