Os programas de antivírus foram criados para combater programas maliciosos que infectam máquinas, como os computadores. O primeiro vírus de computador conhecido surgiu ainda no início dos anos 70, quando não havia ainda nem internet, pelo menos como a conhecemos hoje em dia. Entretanto, em 1990, quando a grande rede alcançou popularidade, estima-se que já havia 1300 vírus espalhados. Este número cresceu para mais de 200 milhões atualmente.
O principal motivo da rápida proliferação de vírus na rede era a completa falta de segurança dos sistemas, que permitiam o acesso de computadores por quem soubesse o caminho para acessá-lo. No início, as invasões eram bastante simples, com frases desafiadoras, sem causarem males maiores do que atrapalhar a concentração de alguém no trabalho. Quando a quantidade de serviços na internet aumentou enormemente, como compras, online banking, formulários oficiais de registro civil, entre outros, usuários mal-intencionados viram a oportunidade de invadir sistemas e lucrar com isso, de alguma maneira.
Eles começaram a enviar vírus para destruir dados de terceiros, causando prejuízo, ou ainda pior: roubar informações que possibilitassem o acesso a contas bancárias e outras fontes de valor financeiro. Foi para combater este tipo de ataque cibernético que os programas de antivírus vieram. Eles funcionam tentando filtrar as informações que o computador recebe, permitindo a instalação de programas que possuem uma determinada série de comandos, downloads com segurança e características consideradas seguras, como autores conhecidos e autorizados.
Mas mesmo o melhor programa antivírus não é capaz de detetar todos os tipos existentes. Portanto, mesmo tendo um programa instalado no computador, é preciso tomar certas precauções contra ciberataques. Uma delas é acionar a proteção de spam na caixa de e-mail, para que mensagens suspeitas fiquem em quarentena na pasta. Saber que a mensagem não passou no teste de segurança ajuda a evitar a abertura de e-mails com conteúdo malicioso. As mensagens de conhecidos que falam de outros sites devem também ser verificadas com os próprios antes de ser abertas. Além disso, muitos navegadores possuem agora um sistema de classificação de páginas seguras, que avisa o usuário das suas chances de ter um vírus instalado na máquina.
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