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Operadoras de telefonia testam sistema que pode bloquear celulares baratos 'do camelô'

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Desde o surgimento, os celulares tornaram-se fundamentais à comunicação sendo um dos itens tecnológicos mais utilizados ao redor do mundo. Dessa forma, ao longo do tempo, inúmeras grandes empresas se posicionaram no setor visando oferecer ao mercado aparelhos que fossem capazes de atender as necessidades dos consumidores.

Com a popularização do uso do serviço de telefonia, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) tornou-se responsável pela regulamentação do setor no Brasil, desde então, passou a criar regras específicas, em teoria, com o objetivo de proporcionar maiores garantias ao consumidor do País.

Algumas dessas regras, porém, não chegam a agradar a grande maioria do público, um exemplo disso é a proposta recentemente pelas empresas de telefonia em parceria com a Anatel, a medida prevê o bloqueio de celulares baratos que não são homologados pela entidade.

Operadoras de telefonia testam sistema que pode bloquear celulares baratos ‘do camelô’

operadora-sistema-bloqueio-celular-pirataNessa última segunda-feira (17), as empresas de telefonia do Brasil passaram a testar uma nova solução com o objetivo de bloquear os telefones celulares “pirateados” e importados de países como a China, por exemplo. Inicialmente a tendência é que o sistema somente faça um diagnóstico dos aparelhos tidos como “piratas”, que são aqueles que não receberam o selo da Anatel.

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Segundo a agência, a intenção da nova medida não é, em hipótese alguma, a de prejudicar o consumidor brasileiro mas, sim, a de assegurar que só sejam utilizados no Brasil os aparelhos homologados pela entidade, o que, em tese, assegura ao consumidor a qualidade e procedência do aparelho.

De acordo com uma matéria publicada pela Olhar Digital, os modelos de aparelhos que são homologados no Brasil poderão ser importados sem maiores problemas, ou seja, se um brasileiro desejar importar um iPhone, por exemplo, mesmo diante do fato de o aparelho norte-americano não ser exatamente igual ao modelo comercializado por aqui, a tendência é que o consumidor não tenha problemas quanto ao bloqueio do mesmo por se tratar de uma marca homologada no País.

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A nova medida será implementada através de sistema de bloqueio que se baseia no IMEI (International Mobile Equipment Identity), que é, na verdade, um número único de identidade do aparelho celular. O cadastro desse dado realizado nos celulares no Brasil, servirá para cruzamento com o número dos chips, o que permitirá às operadoras a identificação da legitimidade do aparelho.

Diante das novas medidas, cabe agora ao consumidor brasileiro uma atenção redobrada quanto à escolha dos aparelhos telefônicos, visto que existirá, a partir de agora, a possibilidade real de se perder dinheiro adquirindo um aparelho ‘pirata’ que será inutilizável.

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Aprenda a distinguir um celular pirata de um original

Para identificar um aparelho original pelo menos dois passos se fazem necessários, o primeiro deles é observar se nele existe o selo da Anatel. Os aparelhos originais obrigatoriamente possuem o selo com o logotipo ou número de certificação do aparelho junto à agência.

O segundo passo é pegar o código de certificação do aparelho e pesquisar pelo mesmo no próprio site da Anatel, constatando assim a veracidade das informações mostradas no selo.

Para quem ainda tiver dúvidas quanto à legitimidade do aparelho, alguns detalhes secundários também podem ser observados no momento da compra, dentre eles, destaca-se a observância da caixa do mesmo, a maioria dos ‘pirateados’, procedem com caixas genéricas, de pouca ou nenhuma informação externa, estas servem praticamente para qualquer aparelho pirata.

Outro ponto que pode diferenciar um aparelho pirata de um original é seu aspecto físico, os ‘piratas’ geralmente procedem com nomes que, mesmo similares, em um primeiro momento possuem uma grafia diferente da original, além disso, podem conter peças de outras marcas à mostra, como por exemplo, celular de uma marca com bateria de outra marca.

Em casos em que o aparelho pirateado chega a ser muito similar ao original nos aspectos físicos, a última dica é chegar a listagem de gadgets, é possível que nesse quesito algum deslize denuncie a ilegitimidade do mesmo. Detalhes como sistema operacional diferente do original, gadgets que não cumprem o prometido, e visual dos softwares diferentes dos observados nos originais, são alguns dos pontos que denotam que o aparelho é ‘pirata’.


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