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Instagram: lado oculto da rede conta com venda de armas, pornografia e bullying

"lado B" do app conta ainda com apologia a distúrbios alimentares, spams, entre outros.
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O Instagram tornou-se uma das redes sociais mais populares do mundo, e ganha novos adeptos a cada dia. Principalmente depois que a rede lançou a sua versão para os dispositivos móveis com sistema operaciona Android, deixando de ser uma exclusividade apenas dos produtos da Apple e do sistema operacional iOS. E com a proximidade do lançamento da versão para o Windows Phone, ele tem tudo para se tornar ainda mais popular.

Quem olha rapidamente a ferramenta pensa que é apenas mais uma forma das pessoas compartilharem suas imagens, grande parte sendo fotos de pratos de comida, paisagens ou ainda de auto-retratos com poses curiosas. Mas um levantamento feito recentemente mostra que a rede social também possui um lado obscuro, que está sendo chamado de “Lado B” do Instagram.

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Nestes perfis que fazem parte deste lado pouco divulgado do Instagram existem vendas de armas, pornografia, apologia a distúrbios alimentares e ciberbullying.

De armas a pronografia

Nos Estados Unidos, uma prática cada vez mais recorrente nos perfis desta rede social são as vendas de armas. Os perfis postam imagens das armas que estão sendo vendidas juntamente com as hashtags que acabam identificando o tipo de venda e também facilita para os usuários na hora de fazer a sua busca.

Vale lembrar que, apesar de ser uma prática condenável moralmente, nos Estados Unidos não existe uma lei federal que proíba a venda de armas em todo o território norte-americano, portanto isso não seria um crime. Os termos de uso do Instagram também não citam qualquer impeditivo da pessoa postar fotos de armas e fazer a sua venda na rede.

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Outros perfis recorrentes na rede norte-americana e que já começaram a ser criados no Brasil são os que estão diretamente relacionados ao incentivo que algumas pessoas dão para que outras pessoas deixem de comer e recorram a práticas perigosas para ficarem mais magras. Este tipo de perfil acabou nascendo como uma forma de adaptação de fóruns e sites que também já praticavam o incentivo a bulimia.

Apesar do Instagram bloquear hastags que façam referência direta a este tipo de pratica, os usuários frequentemente utilizam termos disfarçados para conseguir encontrar informações relacionadas.

O mesmo acontece com a prática de pornografia na rede social. Apesar do Instagram ter uma lista enorme de bloqueios nas hastags em relação a sexo, a mesma técnica utilizada para divulgar práticas de bulimia também é utilizada para divulgar práticas relacionadas a este tipo de conteúdo explicito. Os usuários encontram formas de disfarçar e colocar termos que não façam referência mas que não estejam diretamente ligados.

Um dos exemplos é a palavra “sex” (sexo, em inglês). Ela continua bloqueada, mas termos compostos com ela (como “The Sex Pistols”, banda britânica) voltaram a serem “buscáveis”. Com isso, abre-se uma brecha para o conteúdo pornográfico na rede.

E um dos problemas que pais e professores estão enfrentando nos Estados Unidos em relação a rede social é a prática de Ciberbullying através de imagens que são postadas no Instagram. Muitos usuários estão criando perfis apenas com objetivo de atacar uma determinada pessoa ou um determinado grupo, mas sempre tentando disfarçar ao máximo para que a página não caia no filtro do Instagram.

Em um caso recente, ocorrido em Charlotte (EUA), a página publicava capturas de tela de fotos das vítimas achadas em seus perfis, acrescidas de comentários sexuais ou pejorativos.


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