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Mudanças na economia começam a partir de novembro, diz Dilma

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O primeiro dia após as eleições 2014 não foi nada animador para os investidores do país. Com a reeleição de Dilma, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, caiu 2,77% na última segunda-feira (27), a 50.503,66 pontos, voltando a fechar em alta, no entanto, nesta terça-feira (28), com aumento de 3,62%, a 52.330,03 pontos.

Um dos dados mais preocupantes, no entanto, foi o que apontou queda de 12% da Petrobras (na segunda-feira), que ainda não se recuperou totalmente da baixa, fechando a terça-feira com alta de apenas 5%.

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De olho nesse cenário, e visivelmente preocupada em melhorar a economia brasileira que vem passando por um período difícil, a presidente declarou em entrevista nesta segunda-feira (27) que não esperará o início de seu segundo mandato para tomar as providências. A seguir você confere os detalhes das declarações de Dilma. Veja!

Mudanças na economia começam a partir de novembro, diz Dilma

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Em entrevista ao Jornal Nacional na segunda-feira, Dilma Rousseff deixou clara a intenção de adotar novas medidas para a economia, optando, no entanto, por não dar muito detalhes sobre as mesmas. Ela afirmou que algumas medidas já serão iniciadas nesse próximo mês de novembro.

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“Eu pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar, agora, não é hoje”, disse ela. “Antes do final do ano (eu vou anunciar as medidas). Eu vou fazer isso nesse mês que inicia na próxima semana”, complementou.

Também na segunda-feira, em declarações concedidas à TV Record, a presidente ressaltou que o diálogo será parte fundamental desse processo, para que assim seja possível encontrar maneiras de fazer a economia deslanchar novamente.

“As medidas vão ser… objeto de amplo diálogo, de uma discussão com todos os setores. Não se trata aqui de fazer uma lista de medidas… não acho que é esse o caminho correto”, afirmou ela ao ser solicitada a dar detalhes em entrevista concedida ao Jornal da Record.

Sobre o novo Ministro da Fazenda

Atualmente há grande apreensão no mercado pelo fato de a presidente ter anunciado que Guido Mantega, atual ministro da Fazenda, não será o titular da pasta em seu segundo mandato.

Apesar da expectativa em relação ao anúncio do substituto de Mantega, no entanto, a presidente afirmou que por hora não dará pistas acerca do que será feito no ministério.

“Eu não vou discutir só um ministro, eu vou discutir o meu ministério (em tese, de maneira generalizada)”, disse ela ao Jornal da Record. “Não tente especular, porque não direi como farei”, esclareceu.

Ao ser questionada a respeito das últimas especulações que apontavam o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, como possível novo ministro da Fazenda, a presidente também procurou despistar.

“Você está lançando um nome?”, indagou ela. “Eu gosto muito do Trabuco, agora, me desculpa, mas não acho que seja o momento e nem a hora para discutir nomes do próximo governo”, ressaltou.”Eu entendo que a imprensa tenha essa curiosidade, mas está cedo”.


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