O período das Eleições 2014 se aproxima, pelo que, é cada vez mais comum o surgimento de informações relacionadas ao movimento democrático que nos próximos meses ditará o rumo do país pelos quatro anos seguintes. O fato, porém, é que diante desse cenário, não raramente surgem também informações relacionadas a partidos, pessoas e empresas envolvidas em esquemas de corrupção.
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As notícias mais recentes dentro dessa vertente, por exemplo, apontam que pelo menos 7 das 10 principais empresas doadoras de verbas para as campanhas eleitorais de 2010, estariam sob investigação tanto por conta de indícios de corrupções relacionadas aos contratos públicos quanto por indícios de relacionamento irregular com partidos políticos.
Eleições 2014: 7 dos 10 maiores doadores de 2010 estão envolvidos em corrupção (dados TSE)
De acordo com especialistas em direito eleitoral e em contas públicas, os valores expressivos doados por empresas aos candidatos no período de eleição, por si só já é um ponto que favorece a corrupção no país. Na opinião desses especialistas, a corrupção pós eleição seria na verdade apenas uma espécie de ‘efeito colateral’, ou seja, seria apenas uma retribuição de determinados governantes para as empresas que ‘investiram’ em suas respectivas campanhas.
Apesar do argumento de especialistas, as empresas doadoras e os próprios partidos políticos beneficiados por elas rebatem os argumentos, na opinião deles, todas as doações realizadas a partidos políticos no período de eleições transcorrem dentro da lei.
Saiba quais são as empresa doadoras de campanhas políticas que estão sob suspeita de corrupção
De acordo com informações aventadas na mídia recentemente, as sete empresas dentre as dez maiores doadoras de 2010 que estariam sob suspeita de corrupção seriam: Banco BMG, Construções e Comércio Camargo Correa S.A, JBS S.A, Construtora Queiroz Galvão S.A, Construtora OAS S.A, Construtora Andrade Gutierrez S.A, e Galvão Engenharia S.A.
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