O ano de 2016 chegou ao fim, e assim como em outros anos, a lista de coisas que não saíram como o esperado foi enorme. E não falamos aqui apenas em metas pessoais ou expectativas particulares não.
Estamos nos referindo principalmente aquelas coisas que geraram uma expectativa generalizada e que no fim das contas não se concretizaram, para o bem ou para o mal. A seguir relembramos alguns dos casos que mais marcaram. Confira!
Frustrações mais marcantes de 2016
A primeira mulher a ser presidente dos EUA
A expectativa de que os Estados Unidos elegeria a sua primeira mulher presidente, foi alimentada na maior parte do mundo. Hillary Clinton era considerada a grande favorita à sucessão de Barak Obama na Casa Branca, mas a verdade é que ela não venceu as eleições. Em seu lugar, quem se elegeu presidente foi o empresário, apresentador e bilionário, Donald Trump.
O candidato Republicano fez barulho ao lançar sua campanha, mas foi subestimado por muitos durante a corrida presidencial. Depois das primárias, a maioria das pesquisas mostravam Hillary Clinton à frente, alimentando assim a ideia de que ela seria eleita até com certa facilidade. Todo mundo errou feio.
“Esquadrão Suicida” roubando a cena nas telonas
O ano de 2016 marcou o início do Universo Estendido da DC Comics no cinema. O filme encarregado de reunir os personagens da editora nas telonas pela primeira vez foi “Batman v Superman: A Origem da Justiça”.
A obra dividiu opiniões, gerou polêmica, mas cumpriu o seu papel: mostrou a todos que é possível fazer grandes filmes de heróis da DC sem recorrer a fórmulas pré-definidas. Depois de mandar bem na primeira empreitada, a DC acabou elevando as expectativas em torno do, então vindouro, “Esquadrão Suicida”. E aí veio a frustração.
O filme apresentado na telona não foi nem sombra daquilo que os primeiros trailers venderam. A sensação que ficou foi a de que o estúdio teria tentado mudar detalhes do filme para não dividir tanto as opiniões, o que soa como um grande erro.
No fim das contas, o título de melhor filme com personagens da DC Comics em 2016 ficou mesmo com “Batman v Superman: A Origem da Justiça”, que apesar de mal recebido pela parte mais leiga da crítica especializada, deu uma aula de adaptação de histórias em quadrinhos, mostrando grande fidelidade ao material original e ao mesmo tempo apresentando uma história original, densa, encorpada e coerente.
Em relação a “BvS”, portanto, ponto para Zack Snyder e frustração pra quem esperava algo mais próximo à fórmula da concorrência. Já quanto à “Esquadrão Suicida”, frustração para todos – dos cinéfilos aos fãs da cultura pop – e não por acaso: a obra pode facilmente fazer parte da lista de piores coisas exibidas nos cinemas em 2016.
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Olimpíadas desastrosas
Muita gente acreditava que as Olimpíadas Rio 2016 seriam desastrosas, mas, felizmente isso não aconteceu. Apesar de alguns inegáveis “perrengues” no que diz respeito à infraestrutura e planejamento, o evento transcorreu normalmente e se configurou em sucesso.
É claro que ninguém vai esquecer do quanto foi gasto para a organização e no custo que isso pode ter acarretado aos cofres públicos, mas não dá pra negar que da abertura ao encerramento, o evento frustrou as expectativas dos mais pessimistas.
Brasil vencendo premiação audiovisual internacional
O início do ano trouxe boas notícias para o cenário audiovisual brasileiro. Isso porque o ator Wagner Moura concorreu ao Globo de Ouro por sua performance como Pablo Escobar em “Narcos”, série original da Netflix.
A expectativa dos brasileiros, naturalmente, era a de que ele pudesse ganhar o prêmio, o que, no entanto, não aconteceu. O vencedor na categoria de drama foi ninguém menos que Jon Hamm, que viveu o publicitário Don Draper na aclamada “Mad Men”.
Chapecoense disputando sua primeira final de Copa Sulamericana
No final de novembro, o Brasil se preparava para torcer pela Chapecoense na Copa Sulamericana. O time havia conquistado de maneira heroica uma vaga na final do torneio continental – a primeira de sua história até então. Uma tragédia aérea, no entanto, impediu a realização da decisão do campeonato.
O avião que transportava o time e a delegação da Chapecoense até a Colômbia para o primeiro jogo da final contra o Atlético Nacional, caiu e matou 71 das 76 pessoas que estavam a bordo. A tragédia não só frustrou as expectativas como chocou o Brasil e o mundo, causando grande comoção.
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