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10 histórias curiosas sobre as vilas olímpicas

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O ano de 2016 chegou e com ele as Olimpíadas Rio 2016. Organizada há anos, a competição levou o país a receber milhares de jovens atletas, além de uma enorme quantidade de turistas vindos de diversos países ao redor do mundo.

Agora, como todos bem sabem, no caso dos competidores, a acomodação de cada um é feita na famigerada vila olímpica, ambiente onde os atletas se alimentam, dormem e convivem entre si no período de realização dos Jogos.

E pois bem, em relação à Olimpíada aqui no Brasil, os mais antenados com os noticiários, certamente ficaram sabendo das polêmicas em torno da vila olímpica construída para a competição, certo?

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O a maior exposição quanto a isso, por exemplo, se deu devido ao burburinho sobre construções supostamente inacabadas (ou mal acabadas) no espaço destinado aos atletas, o que teve seu auge quando alguns australianos abandonaram o apartamento em função de problemas em encanamentos.

Apesar disso, embora essa tenha sido uma das histórias mais recentes sobre a vila olímpica dos Jogos, a Rio 2016 está longe de ser a única edição em que coisas inusitadas aconteceram nos alojamentos dos atletas.

Para ilustrar isso, apresentamos a seguir uma lista que mostra outros casos bem curiosos que, segundo informações, já aconteceram ao longo dos anos. Veja!

Histórias mais inusitadas em relação às vilas olímpicas

Histórias mais inusitadas em relação às vilas olímpicas

Cada um no seu quadrado? (Olimpíada de Helsinki, Finlândia, 1952)

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Até 1952, as vilas olímpicas não eram exatamente como são hoje. Até então, os cômodos eram praticamente descartáveis, já que eram destruídos logo após os jogos. Dito isso, Helsinki foi pioneira na criação de instalações modernas para acomodar os atletas dos Jogos.

A edição foi a primeira a contar com alojamentos permanentes, e no caso, foram construídos de forma que pudessem ser vendidos como casas normais ao término das competições. O detalhe é que, curiosamente, eles organizaram não uma, mas três vilas olímpicas: uma para homens, outra para mulheres, e ainda outra para os soviéticos.

Essa era a primeira vez que atletas da União Soviética participavam dos Jogos Olímpicos desde 1917 e eles preferiram ter um espaço só deles, aparentemente, para que competidores dos países da “Cortina de Ferro” ficassem longe dos que competiam por países capitalistas.

Massacre (Olimpíada de Munique, Alemanha, 1972)

E nos anos 70, uma Olimpíada ficou marcada por um ato de crueldade. Em 1972, onze israelenses foram sequestrados e mantidos em cativeiro na Vila Olímpica de Munique, sendo posteriormente mortos. A ação culminou ainda com a morte de policial.

O atentado foi orquestrado por membros da Organização Setembro Negro, um grupo terrorista palestino que pedia a libertação de mais de 200 prisioneiros palestinos em Israel.

Um intruso na vila (Olimpíada de Montreal, Canadá, 1976)

Passados quatro anos do atentado na Olimpíada de Munique, foi o Canadá quem recebeu os Jogos, dessa vez, com o comitê olímpico redobrando a segurança, especialmente dentro das habitações.

A vila olímpica recebeu muros e grades, guardas armados por toda parte e ainda cães treinados para localizar intrusos. Por incrível que pareça, um cara que não era atleta, mesmo assim conseguiu entrar na vila olímpica. O intruso foi descoberto por uma jornalista americana, que perguntou como ele tinha ido parar lá. Ele disse que era amigo dos atletas. Fim da história.

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Econômica, mas demolidora (Olimpíada de Moscou, União Soviética, 1980)

Em pleno período da Guerra Fria, veio a Olimpíada de Moscou, na União Soviética. O evento foi boicotado pelos EUA e outros países capitalistas, mas mesmo assim aconteceu, embora de forma consideravelmente econômica. Isso porque, muitos centros esportivos foram aproveitados e somente reformados para o evento.

Apesar disso, porém, muitos prédios do centro de Moscou acabaram sendo demolidos para que houvesse espaço suficiente para a construção da vila olímpica, formada por 18 prédios de 16 andares.

Vila Olímpica multiuso? (Olimpíada de Inverno de Lake Placid, EUA, 1980)

E a olimpíada de Moscou, não foi a única história curiosa em 1980. As olimpíadas de inverno foram realizadas no mesmo ano em Lake Placid, nos Estados Unidos. O detalhe é que a vila olímpica usada na ocasião possuía um passado no mínimo, inusitado.

O alojamento tinha sido construído décadas antes para ser um sanatório de pacientes com tuberculose. Tempos mais tarde, o lugar se tornou um centro de reabilitação para dependentes químicos, tornando-se ainda um campo de trabalho para presos.

Ele ficava nas montanhas, longe da cidade, e foi reformado para abrigar os atletas, até por uma medida de segurança após os atentados de Munique. O fim da história inusitada da vila, porém, não parou por aí. Depois do evento, os prédios passaram a funcionar como uma prisão, que aliás, chegou a receber membros da máfia italo-americana.

Início da prevenção (Olimpíada de Seul, Coreia do Sul, 1988)

Oito anos se passaram, e na Olimpíada de Seul, na Coreia do Sul, o comitê olímpico decidiu revelar pela primeira vez a quantidade de camisinhas distribuídas aos atletas na vila olímpica: foram 8.500 preservativos. A partir daí, o público percebeu que além dos esportes, muitas outras “atividades físicas” podem ser realizadas no período dos Jogos Olímpicos.

Período insano (Olimpíadas de Sidney, Austrália, 2000)

E de acordo com informações repercutidas por aí, o período da Olimpíada de Sidney, na Austrália, foi uma das mais insanas. Um exemplo disso é que, até onde se sabe, um time de futebol feminino teria dado uma verdadeira “festa no apê” na vila olímpica, com direito a queima dos móveis dos quartos dos atletas e beijos em volta do fogo.

Mas a coisa não parou por aí. Um atleta americano ficou em uma casa perto da vila olímpica, e quando sua competição acabou, ele resolveu “driblar” o comite olímpico pra ficar mais uns dias aproveitando o período da Olimpíada. Como a notícia da casa vazia correu rápido, ela acabou se tornando uma espécie de motel para os atletas.

E pois bem, no fim das contas, as 70 mil camisinhas distribuídas na vila olímpica não foram suficientes, o que levou o comitê a pedir mais 20 mil preservativos, que também acabaram no final dos jogos. Haja sexo.

Deu ruim (Olimpíada de Londres, Inglaterra, 2012)

E a fama da Olimpíada de Londres no que diz respeito à “pegação”, não ficou muito distante da de Sidney não. Muitos atletas e turistas chegaram uma semana antes dos Jogos, e acabaram abalando os servidores de um app chamado Grindr (uma ideia similar à do Tinder, só que usado tradicionalmente para paquera entre homens gays).

O resultado disso é que o serviço acabou saindo do ar por 24 horas devido ao excesso de uso, o fundador da empresa chegou a se desculpar com os usuários pelo impasse que terminou por prejudicar a vida sexual de muitos.

Acontece (Olimpíada de Inverno de Sochi, Rússia, 2014)

E se a infraestrutura da Olimpíada no Brasil não foi exatamente o que muitos esperavam, é bom saber que o Rio não foi o único a falhar em alguns detalhes nesse aspecto. Na Olimpíada de Inverno de 2014, por exemplo, faltou água, não teve quartos suficientes para os participantes, e privacidade era algo bastante raro.

Nesse cenário, atletas e jornalistas publicaram no Twitter muitas bizarrices encontradas, a lista incluiu portas sem maçaneta, água suja nas torneiras e e até privadas-gêmeas.

Proteção ao extremo! (Olimpíada do Rio de Janeiro, Brasil, 2016)

Agora, se tem uma coisa de que os atletas que vieram à Rio 2016 não podem se queixar, é da falta de preservativos. Isso porque em comparação com a Olimpíada de Sidney, foram distribuídas mais que o triplo de camisinhas: ao todo são 350 mil preservativos, além de 100 mil camisinhas femininas e 175 pacotes de lubrificante. A média é de cerca de 42 camisinhas por atleta.


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