O uso medicinal da planta acaba de ser liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para aqueles que estão preocupados com esta liberação, a inclusão da maconha como planta medicinal não interfere em nada as leis que impedem seu consumo recreativo, ou seja, as regras para o uso terapêutico não permitem o uso da erva para outros fins. A medida tomada pela Anvisa foia de catalogar a Cannabis sativa na Lista Completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que auxilia as empresas farmacêuticas na hora de criar os remédios.
Em diversos locais, a erva já é liberada com esta finalidade, servindo para o tratamento de inúmeras doenças e trazendo diversos benefícios para quem dela faz uso medicinal. Esse reconhecimento é importante pois, assim, a planta poderá ser cultivada com fins medicinais aqui no Brasil também, auxiliando no tratamento de doenças como Parkinson, AIDS, câncer, TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), esclerose múltipla, náusea decorrente da quimioterapia, doença de Crohn, glaucoma, epilepsia, insônia, enxaqueca, artrite e falta de apetite, anorexia, síndrome de Tourette, mal de Alzheimer, distrofia muscular, fibromialgia, caquexia e esclerose lateral amiotrófica. Apesar dessa liberação, o plantio ainda é proibido no Brasil, e essa medida, por enquanto,contribuirá na importação de remédios que usam substâncias provenientes da maconha. A decisão também pode facilitar as pesquisas clínicas que avaliam o impacto de componentes como o canabidiol no tratamento de algumas enfermidades.
Diversos especialistas garantem que a maconha pode gerar remédios para tratar muitas doenças. Em janeiro deste ano a Anvisa já havia liberado o registro do primeiro medicamento à base da Cannabis no Brasil. Trata-se do Mevatyl, que alivia sintomas relacionados à esclerose múltipla.
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