Relacionamentos por vezes podem ser complicados e algumas questões podem tornar a convivência com a pessoa amada uma missão um tanto quanto complexa.
Quando uma das partes da relação é completamente fiel ao parceiro mas acaba sendo diagnosticada com algum tipo de DST, a primeira coisa que pensa na maioria das vezes é que houve uma traição da parte do parceiro. Mas será que isso é verdade sempre? Ou será que existem exceções?
Pois bem, de acordo com ginecologistas, o fato de ter sido diagnosticado com uma DST não denuncia exatamente uma traição, antes de pensar nisso ou acusar o parceiro, portanto, alguns fatores devem ser levados em conta. A seguir você pode compreender um pouco mais sobre o assunto.
DST é sinal de traição? Veja algumas informações pertinentes a respeito
Quando não faz exames de maneira regular
Se nenhum dos dois realiza exames regularmente, existe a possibilidade de o vírus ter sido contraído antes do início da relação. Algumas doenças, por exemplo, podem levar bastante tempo para se manifestar, aparecendo inicialmente em forma de sintomas mais leves que podem passar despercebidos pelo paciente.
Dessa forma é possível conviver por anos com uma doença sem sequer notar sua presença. Antes de sair acusando o parceiro de traição então, o melhor é procurar saber se não existe essa possibilidade de a doença ter sido contraída por si mesma ou pelo parceiro antes da relação começar.
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Quando faz exames regularmente
Para quem está com a saúde e os exames em dia também, o fato de um diagnóstico recente apontar um DST também não é de modo isolado um indício de traição.
Nesse caso o parceiro pode ter sido portador da doença por um longo período sem nem mesmo saber. Isso porque infelizmente é impossível determinar o momento exato do contágio de uma DST, pois ela pode ocorrer tanto na primeira relação sexual, quanto depois de muito tempo, podendo até nunca ocorrer.
Ele faz exame regularmente
Se ele também está com os exames em dias e só agora manifestou os sintomas da doença ou foi apontado no exame, fique calma, primeiro deve se levar em conta o tempo de relacionamento.
Os agentes infecciosos possuem um período de encubação que vai da exposição até a manifestação da doença. Isso significa, por exemplo, que a sífilis pode levar até 90 dias para provocar os primeiros sintomas e ser diagnosticada no exame de sangue. Já o HIV pode levar até 120 dias.
Com que tipo de doenças isso pode acontecer?
No primeiro momento a doenças, como a sífilis, o herpes, o HIV e o HPV, podem passar despercebidos em exames, por essa razão é essencial a realização regular dos exames preventivos. Os médicos aconselham que o casal realize exames preventivos de DSTs, antes de iniciar a vida sexual sem preservativos.
Caso um dos dois seja diagnosticado com alguma DST, será necessário que o parceiro também realize o exame a fim de verificar se houve contágio. O casal deverá ficar em abstinência sexual até o fim do tratamento da doença, de acordo com as orientações médicas.
Já no caso de contaminação por HIV, mesmo que ambos já estejam infectados é importante usar preservativo no ato sexual, isso ajuda a evitar a troca de cepas virais diferentes, que poderiam expor o paciente a um risco ainda maior.
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