Pelo menos uma dúzia de crianças por ano estão ficando cegas ou tendo graves danos oculares permanentes por ponteiros à laser.
O consultor oftalmologista Fahd Quhill (CORR) tratou dez vítimas desde 2010 e descobriu que colegas de todo o país haviam tratado 37 outros casos durante o mesmo período em que investigou mais.
Exemplos recentes incluem um menino que foi ferido no mês passado quando ele incidiu uma caneta laser comprada durante um feriado no Egito em um espelho, atingindo seus olhos. Apesar de ter feito várias tentativas para que o garoto não viesse a perder totalmente sua visão, o oftalmologista, infelizmente, não consegui êxito e o menino teve danos irreparáveis em sua visão.
Ben Armitage é um oftalmologista que começou a investigar os problemas de visão de uma criança de apenas 7 anos de idade, e seus problemas eram consequências de um laser que tirou 75% da visão do garotinho. Foi preciso que o médico explicasse para os pais que o laser não é um brinquedo, e que tinha queimado a retina da criança, na parte posterior do olho, ao lado de uma área chamada de mácula.
Os lasers devem ter uma potência máxima de 1 miliwatt (mW) quando vendidos ao público - uma milésima de watt - de acordo com as diretrizes de saúde pública da Inglaterra. Os dispositivos são como "armas ofensivas".
Uma criança por mês é afetada por estes lasers com ferimentos permanentes.
Os oftalmologistas alertam para o perigo e pedem para que evitem o uso deste tipo de dispositivo, visto que o mesmo pode causar danos irreparáveis à visão. O risco não vale a pena.
A Amazon, empresa que intermediou a venda do laser aos pais do garoto, removeu o dispositivo suspeito de laser azul do seu site depois de ser avisado sobre o risco que ele representava.
Um porta-voz disse: "Todos os vendedores do mercado devem seguir nossas diretrizes de venda e aqueles que não a seguirem, estarão sujeito a ação, incluindo a remoção de sua conta."
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