Famoso em praticamente todo mundo, o vinho é sabidamente uma das bebidas mais elegantes para se ter à mesa. Apesar de toda sua popularidade, no entanto, existem coisas a seu respeito que ainda são desconhecidas até mesmo pelos seus mais assíduos consumidores.
Para comprovar isso, portanto, apresentamos a seguir uma lista de mitos e verdades que a maioria das pessoas não conhece a respeito da bebida. Confira!
Veja os mitos e verdades sobre o vinho
Quanto mais caro o vinho melhor será o seu sabor
Mito – diferente do que muitos pensam, o sabor do vinho nunca dependerá de seu preço, muito menos do produtor, premiações que recebeu ou cotação do dólar. Isso é tanto verdade, que durante a realização de um teste às cegas é difícil um vinho caro ser tido como o melhor.
Vinho sem rolha não tem muita qualidade
Mito – a rolha faz com que o cerimonial da abertura da garrafa seja mais bonito, permitindo que o vinho respire e envelheça da melhor forma.
A rosca possui um valor mais baixo que a rolha, o que não quer dizer que apenas vinhos ruins sejam guardados assim. Hoje em dia a rosca é usada por grandes produtores e até mesmo para vinhos prontos para o consumo, uma vez que conserva suas propriedades.
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O vinho fica melhor com o passar dos anos
Parcialmente verdade – nem sempre o vinho envelhece da melhor forma possível.
Grande parte dos vinhos brancos, por exemplo, são feitos para consumo imediato, ou no máximo em três anos, sendo que muitos vinhos tintos também tem limite de consumo em até cinco anos. Apesar disso, grandes vinhos quando armazenados podem sim ficar melhor com o passar do tempo.
A taça pode influenciar na degustação
Verdade – tudo bem que, na prática, não é que a taça de fato vá alterar o sabor do vinho, no entanto, ela altera a percepção do paladar à bebida. Isso significa que quando o cristal é bem transparente, a visualização da bebida é mais nítida, o que tende a tornar a degustação mais agradável.
Além disso, a taça com bojo mais aberto tende a ajudar a ressaltar o aroma da bebida. Dito isso, o ideal é que a taça de vinho branco e tinto tenham espaço suficiente para que a bebida possa girar sem cair. Por outro lado, a taça de espumante deve ser mais longa para que o apreciador possa sentir sua fragrância e ver as bolhas subindo na mesma.
Vinho branco não é a preferência brasileira
Verdade – grande parte da população brasileira não é muito “chegada” em um vinho branco. De acordo com lendas, a culpa disso seria da Alemanha e de seu Liebfraumilch, um branco semi-doce vendido em garrafas azuis.
Há também outro fator apontado como causador desse comportamento nos brasileiros: no passado muitos cardiologistas e outros médicos indicavam o vinho tinto como regulador de pressão arterial, fonte antioxidante e protetor do coração, mas quase nunca mencionavam o vinho branco.
Vinhos devem ser apreciados em temperatura específica
Verdade – o vinho tinto mais intenso, como os Cabernet Sauvignon e Barolo, por exemplo, têm como temperatura ideal para consumo algo em torno dos 18°C.
Por outro lado, os vinhos tinto de menos corpo, como o Pinot Noir, por exemplo, podem ser servidos a 16°C. No caso dos brancos, as temperaturas podem variar de 8°C a 10°C, enquanto os vinhos rosés devem ser servidos com a média de 12°C. E por fim, os espumantes devem ser servidos com temperatura entre 8°C a 6°C.
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