Você sabia? O 'pai' da internet queria que os websites fossem chamados de 'psicohistória'

Se você está lendo esse artigo, é possível que seja mais um dos inúmeros adeptos da fantástica tecnologia chamada internet. O que você talvez não saiba, porém, é que o nome utilizado para se referir ao que hoje chamamos de website poderia na verdade ser ‘psicohistória’.

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Isso porque Tim Berners-Lee, responsável pela criação do padrão World Wide Web, que serviu de ponto de partida pra expansão da internet como a conhecemos, tinha esse nome em mente quando efetuou a primeira comunicação bem-sucedida entre um servidor e um cliente HTTP – por volta dos anos 1990.

Você sabia? O ‘pai’ da internet queria que os websites fossem chamados de ‘psicohistória’

De acordo com informações recentes, a responsável por trazer à tona a informação que ficou por 25 anos ‘escondida’ do grande público, foi uma britânica chamada Wendy Hall.

Em 2013 ela foi eleita como uma das mulheres mais poderosas do mundo, e pioneira em tecnologia da internet, sendo ainda professora de ciência da computação na Universidade de Southampton.

Além do histórico profissional e pessoal de Hall, o que confere ainda mais credibilidade à informação divulgada é o fato dela conhecer Berners-Lee de perto, tendo trabalhado com ele nos projetos iniciais e fundado com o mesmo em 2006 a Web Science Trust, que visa a fomentação da área científica.

O nome “psychohistory” (psicohistória) desejado por Berners-Lee, tinha inspiração em um universo ficcional criado por Isaac Asimov em “Fundação”. Dentro desse universo, a ciência da psicohistória representava uma mescla entre história, sociologia, e matemática estatística, capaz de prever exatamente as ações coletivas de grandes populações.

Felizmente, embora a equipe e a própria Wendy Hall concordassem que o nome fazia sentido, ambos conseguiram convenser Berners-Lee a usar um nome menos complexo, ou seja, apenas “Web”, minimizando eventuais confusões entre usuários da grande rede.