Com a crise pela qual o país vem passando nos últimos anos, muita gente certamente já pensou em procurar oportunidades fora do Brasil. Encontrar lugares com oportunidade de trabalho para imigrantes, bom salário e custo de vida, porém, não é uma missão tão fácil.
Mas o que dizer de alguns lugares que pagam para que simplesmente as pessoas morem por lá? Parece bom de mais pra ser verdade, não é mesmo? O fato, no entanto, é que ao redor dos últimos anos, muitas cidades ao redor do mundo tiveram projetos nesse sentido.
Os motivos na maioria das vezes é o baixo crescimento populacional e falta de mão-de-obra. A lista de benefícios aos moradores pode ir desde dinheiro, até trabalho e moradia. Veja alguns dos exemplos.
Cidades que recompensam quem deseja morar nela
Detroit (Estados Unidos)
Para quem pensa em ir morar nos Estados Unidos, pode valer a pena ficar de olho nas informações sobre Detroit. Após uma difícil crise industrial e consequente falência em 2013, a cidade nos últimos anos fez grandes esforços na tentativa de se reerguer.
Um dos projetos foi a criação de um programa de incentivo chamado Detroit Live Downtown, cujo objetivo foi levar pessoas a trabalharem no município. Entre os benefícios possíveis aos moradores, está um empréstimo de US$ 20 mil para a compra de uma residência e um subsídio de US$ 2,5 mil no primeiro ano, além de US$ 1 mil no segundo ano de residência.
Saint-Louis-de-Blandford (Canadá)
No Canadá, algo parecido aconteceu nessa pequena cidade. Com apenas 900 habitantes e a pretensão de se expandir, a cidade comprou cerca de 40 lotes de terras, passando a distribuí-las a partir de 2013 para as pessoas que tivessem interesse em construir uma casa para morar lá.
Para reinvindicar o benefício, no entanto, o programa exigia regras como o adiantamento de US$ 1 mil e a construção de uma casa no valor de US$ 125 mil em um ano. Após esse prazo, a cidade reembolsaria o sinal.
Utrecht (Holanda)
Na Holanda, a cidade de Utrecht foi quem seguiu um caminho parecido, só que por motivos diferentes dos dois primeiros citados. Por lá não houve qualquer problema de falta de habitantes, mas o governo propôs um estudo para analisar a produtividade de pessoas que recebem incentivos econômicos sem trabalhar.
Diante desse cenário, a cidade se dispôs a pagar um salário mínimo de £ 660 mensais para quem se dispusesse a morar por lá. A intenção é levar os beneficiados a empregarem tempo e dedicação na busca de empregos que condizem com as necessidades e conhecimentos dos mesmos.
Ponga (Espanha)
Nessa cidade espanhola, conhecida como dona da população mais envelhecida do Principado de Astúrias, a ideia foi atrair novos habitantes para naturalmente, aumentar a população. Para cada casal que decidisse se mudar pra lá, a cidade passou a oferecer € 3 mil, além de 3 mil por cada filho que os interessados tivessem.
Tristan da Cunha (Reino Unido)
No Reino Unido, uma cidade que seguiu caminho similar à da maioria dessa lista foi a ilha de Tristan da Cunha, que fica entre o Oceanno Atlântico, a África e a América do Sul. Trata-se de um território ultramarino britânico com apenas uma rua pavimentada e 267 habitantes na ocasião do lançamento de um projeto voltado a atrair novos habitantes.
O projeto consistiu em oferecer um salário anual de £ 24.300 para quem se interessasse em morar na região, além de moradia e passagens do Reino Unido até a ilha.
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