Esse pode até não ser o seu caso, mas conseguir o pleno controle das finanças em tempos de crise como esse pelo qual o país atravessa, é um desafio com o qual a maioria das pessoas precisa lidar.
A boa notícia, contudo, é que mesmo em meio a um cenário adverso é totalmente possível manter a vida financeira em ordem, evitando assim eventuais “perrengues” no fim do mês. Para isso, no entanto, um mínimo de conhecimento sobre como lidar com o dinheiro pode ser de grande utilidade, e é por isso que a seguir apresentamos algumas dicas nesse sentido. Veja!
Como manter as finanças sob controle
Trabalhar com o orçamento disponível
De nada adianta se render a loucuras para fazer compras que não poderão ser pagas facilmente, isso no médio prazo pode gerar um acúmulo de dívidas “impagáveis”. Diante disso, o melhor é levar em conta sempre o dinheiro disponível mês a mês. Especialistas recomendam comprometer com dívidas o máximo de 30% do valor do orçamento disponível em cada mês.
Com o passar do tempo, a tendência é que essa simples atitude se traduza em dinheiro sobrando no caixa, o que poderá ser usado em pequenos investimentos capazes de fortalecer o orçamento no médio/longo prazo.
Fazer uma lista com todas as dívidas
Escrever tudo o que é considerado importante é uma maneira de tornar aquilo mais tangível. Em relação às contas, isso pode ser ainda mais importante, pois ao criar uma lista com todas as dívidas (credores, bancos, cartões, fornecedores, comércios ou amigos, etc) obtêm-se uma visão mais abrangente de tudo o que deve ser pago, o que facilita a criação de um plano de ação.
Depois de anotar tudo é bom avaliar o valor de cada dívida considerando os valores dos juros. Na hora de pagar a prioridade deve ser as dívidas com as maiores taxas de juros.
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Gastar apenas com o que realmente importa
Priorizar o que é mais importante é um hábito que precisa ser nutrido por aqueles que querem manter a vida financeira em ordem. É melhor gastar dinheiro para curtir um barzinho com amigos ao fim da tarde ou se preocupar com a economia no fim do mês? A segunda opção costuma ser a melhor para aqueles que não estão com as finanças em dia no momento.
É claro que ninguém está fadado a abrir mão do lazer, mas saber o momento certo de investir na diversão é importante para evitar perrengues. O ideal é equilibrar as contas primeiro e depois incluir no planejamento um pequeno percentual que será direcionado ao lazer. Tudo é uma questão de organização.
Evitar compras por impulso
Ainda na onda de priorizar o que é importante, a dica é evitar fazer compras por impulso. Uma estratégia para não cair em armadilhas nesse sentido, é esperar sempre pelo menos 30 dias antes de comprar móveis, roupas, sapatos e supérfluos.
Se depois desse período ainda houver o desejo pela compra, o provável é que a necessidade seja real. Mesmo assim, no entanto, é bom planejar bem os gastos para evitar novas dívidas.
Analisar se vale a pena pagar à vista
Seja no planejamento das férias de fim de ano, ou mesmo na hora de comprar um bem um pouco mais caro, o melhor é avaliar com precisão a viabilidade do pagamento.
Se em um passado recente muita gente dizia que parcelar as compras era um péssimo negócio, o cenário hoje pode ser diferente em alguns casos. Isso porque com a inflação em alta, pode ser mais interessante comprar determinados bens ou serviços a prazo do que à vista.
Quando o comércio não oferece desconto significativo para o pagamento à vista, por exemplo, o melhor é calcular a incidência da inflação para ver se no fim das contas o valor total do bem parcelado não fica abaixo ou no mesmo nível do que seria à vista considerando a taxa (da inflação).
Se compensar o pagamento parcelado, dá pra usar o restante do dinheiro para investimentos, quitação de dívidas acumuladas, ou mesmo para antecipar o pagamento de contas com juros muito altos
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