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Pressão alta em crianças

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Na consulta de rotina com o pediatra, ele ouve os batimentos do coração do seu filho, confere a garganta e mede a pressão? Se não, o ideal é começar a pedir para ele fazer isso. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos reuniu dados hospitalares e descobriu que, em um período de 10 anos, o número de internações de crianças com pressão alta quase dobrou. Aqui no Brasil, não existem dados como esses. O número de casos de hipertensão infantil também está aumentando no país. Isso porque uma das principais causas do problema é o excesso de peso, que atinge cada vez mais crianças. Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado entre 2008 e 2009, constatou que uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estavam com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  “No Brasil, não temos um número referente à população, mas estimamos que cerca de 5% do total de crianças e adolescentes tenham pressão arterial alta”, diz a cardiologista Andréa Brandão, professora de cardiologia da UERJ e membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Ela sugere que o aumento de casos está relacionado à mudança de hábitos da vida moderna – pouca atividade física e má alimentação. E aqui, não tem como fugir: o fast-food e os alimentos industrializados são os maiores problemas, por causa das altas taxas de gordura e sódio, grandes vilões da pressão. Vale lembrar que há crianças cuja pressão alta é apenas o sintoma de outra doença mais grave. Por isso, o médico precisa investigar para saber se há alguma alteração nos rins ou um problema endócrino, e assim dar diagnóstico correto. A hipertensão costuma ser uma doença silenciosa. No caso de crianças, é muito difícil que algum sintoma se manifeste. Por isso, é importante sempre aferir a pressão nas consultas de rotina depois que seu filho completar 3 anos. Antes disso, só se a criança for cardiopata, tiver ficado em UTI neonatal ou apresentar histórico de hipertensão e doenças renais na família. Para realizar a medição corretamente, a criança precisa estar tranquila, com a bexiga vazia e não ter usado medicamentos ou ingerido alimentos com cafeína, que alteram a pressão.


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