O calor é sinônimo de crianças brincando nas praias e piscinas, e para que os pequenos possam curtir o verão sem nenhum tipo de risco, é necessário se tomar algumas providências, de acordo com informações de alguns especialistas. De acordo com algumas publicações oficiais as mães e pais deverão ser bons observadores para que possam prever acidentes. A melhor forma de se evitar emergências em situações de risco de praias e piscinas é realizar a análise do ambiente antes mesmo de sair de casa, para que preveja o que vai acontecer. A grande idéia é manter os filhos em segurança, sem os tirar o gosto da brincadeira ao ar livre e toda a diversão que poderão ter. Por mais que as crianças sejam espertas e inteligentes, essa é uma das grandes responsabilidades dos pais, e não delas mesmo.
Uma pulseira de identificação por exemplo, é algo muito necessário para se realizar passeios em praias e também parque aquáticos. Ela deverá ser realizada em materiais impermeáveis, além de escritas com caneta que não apague na água. Nesta pulseira deverá constar o nome da criança, dos pais, além de endereço e telefones de contato. As crianças irão chiar mas é algo para a sua própria segurança.
No Brasil entre os acidentes mais comuns com crianças os afogamentos são a segunda maior causa de morte entre as crianças, e a oitava de hospitalização de crianças em faixa etária de 1 a 14 anos, e isto é uma estimativa muito grande, por puro falto de preparo e cuidado dos pais. A pediatra explica que os perigos não estão apenas nas praias, porém também em piscinas de condomínio e residenciais bem como em hotéis. Uma criança ficando submersa por poucos minutos poderá perder a consciência e ter danos cerebrais graves para o resto de sua vida. E não é preciso que se sinta martirizada para passar o dia inteiro brincando na água, porém é muito importante que um adulto responsável esteja por perto, mesmo que esta criança saiba nadar.
A maioria das mães deixa as crianças brincando por horas seguidas sob o sol ou dentro da água, e uma recomendação para isso é muito importante. O melhor horário para se realizar as atividades ao ar livre é até ás 10 horas da manhã, e após ás 16 horas, não significa que a criança deva passar esse tempo todo dentro da piscina ou correndo do sol. Os bebês por exemplo, necessitam ficar no máximo 20 minutos em exposição direta no sol. Tempo necessário para os deixar em lugares ventilados e com roupas frescas. Mais tarde você poderá os colocar mais 20 minutos, porém sempre cuidando se a criança estiver com sede ou parecer sentir calor ou algum tipo de desconforto, isto é muito importante.
Em situações críticas normalmente as crianças se desesperam, como por exemplo uma onda que as puxa para longe da praia. E para deixar as crianças mais tranquilas e confiantes nestas situações emergenciais, existem cursos de natação diferenciados. A técnica que já é utilizada em academias nos Estados Unidos e Canadá é uma verdadeira brincadeira para os pequenos, estes que praticam atividades na água utilizando roupas normais. O peso das roupas interfere bastante no movimento das crianças pequenas dentro da água, o que dificulta muito a saída da piscina sem a ajuda de um adulto, em caso de algum tipo de emergência. Quando esta criança desenvolve este hábito de nadar com roupas comuns, fica muito mais fácil se salvar em situações deste tipo.
Apesar da aula ser lúdica, ela vai muito mais do que a simples diversão. O grande objetivo é ensinar as crianças a terem reações mais rápidas, neste caso de quedas acidentais das piscinas, principalmente em momentos que as crianças estiverem longe dos adultos.
Não existe uma idade mínima para que a criança possa entrar na piscina, desde que ela seja realizada com toda a segurança e a supervisão de um adulto é possível. Para os bebês por exemplo, somente uma piscina inflável e rasa é algo a se utilizar. Já para o ingresso em uma piscina pública os cuidados das crianças deverão ser redobrados, principalmente se considerarmos o local com maior risco de contaminação.
A alimentação e hidratação também é algo muito importante, não esqueça de oferecer líquidos para a criança, em muita abundância e frequência. A água e os sucos naturais são indicados e não os sucos artificiais ou refrigerantes. A alimentação deve ser também observada e levada a risca, devendo seguir o mesmo princípio, seguidos de frutas e saladas frias, alimentos que tenham muitos carboidratos, como feijão, milho, aveia, arroz, procurar evitar alimentos que estejam muito temperados ou gordurosos, pois possuem uma digestão mais lenta.
Já para as roupas, é necessário que se prefira as roupas mais soltas, que devem ter tecidos mais leves e naturais, contando com algodão e linho, além de contar com cores claras, estas que deverão favorecer a circulação de ar no corpo. Se for possível também procure aplicar hidratantes na pele, este que deverá ser neutro, sem corantes ou mesmo aromatizantes.
Em períodos de férias ou feriados, a população das cidades se estendem até os litorais, o que aumenta substancialmente a poluição na areia e na água das praias, o que aumenta o risco consideravelmente de se adquirir doenças infecciosas principalmente de pele.
Além destas infecções cutâneas, como por exemplo as dermatites de contato, eczemas, impetigos, micoses, além de infecções intestinais, sejam elas por vírus ou por consumo de alimentos contaminados, normalmente estragam as férias.
Os cuidados acima devem ser observados e seguidos sempre á risca para que se garanta a saúde das crianças e a tranquilidade dos pais, sem que seja necessário ter de interromper as férias ou comprometer a liberdade dos pequenos para brincar e se divertir. Por isso é muito importante se ter todos estes cuidados, para que depois não se tenham problemas maiores ou mesmo algum tipo de trauma em uma viagem que era tão esperada por todos e que simplesmente se teve problemas de saúde por falta de cuidado.
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