Os primeiros meses e anos de vida de uma criança são muito importantes, e necessitam de grandes cuidados, principalmente quanto à alimentação. Os bebês são muito frágeis e vulneráveis a doenças e desnutrição, causados pela má alimentação. Alimentar bem o bebê é essencial para que ele cresça e desenvolva.
A primeira alimentação que um bebê recebe é a amamentação. A amamentação tem inúmeros benefícios, e é vital para aqueles que nascem abaixo do peso. Quanto mais tempo uma criança é amamentada no peito, menores são suas chances de contrair uma doença.
Estudos feitos em Porto Alegre e Pelotas mostraram que crianças menores de um ano tiveram quatorze vezes menos chances de contrair uma diarreia e quatro vezes menos chances de ter doenças respiratórias. A OMS recomenda que uma criança seja amamentada por 2 anos ou mais.
A partir de seis meses de idade a criança pode receber uma alimentação complementar, até seis meses de idade a criança só pode receber leite materno, caso contrário ela corre sérios riscos como infecções. A alimentação complementar deve ser feita com proteínas, como uma combinação de arroz e feijão, ferro para evitar anemias, presente em carnes e deve ser combinada com vegetais. Vitamina A também é importante para alimentação complementar.
A criança que começa a ser alimentada além de leite materno deve tomar água nos intervalos das alimentações. A partir dos 6 meses a alimentação complementar deve ser feita com cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes, três vezes ao dia se estiver sendo amamentada e cinco se não. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer e não forçadas. Ofereça a alimentação sem rigidez dos horários, respeite a vontade da criança.
A alimentação complementar não pode ser espessa, deve ter consistência pastosa, como papas e purês, e sua quantidade pode crescer gradualmente. A partir dos oito meses os mesmos alimentos podem ser amassados e picados em pequenos tamanhos. Ofereça água em copinhos e para alimentos sólidos e semi-sólidos, colher e prato.
É importante variar os alimentos ao longo do dia, a diferentes tipos de alimentos melhora a diversidade de nutrientes. É aconselhável não misturar os alimentos, deixe-os separados para que a criança aprenda a distingui-los quanto à cor e sabor.
Devemos estimular o consumo de frutas, legumes e verduras, pois são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras. Evitar frituras, açúcar, café e enlatados. Os alimentos devem ser preparados pouco antes de consumidos, sempre frescos e em bom estado e nunca de restos de comida.
Crianças doentes tem menor apetite e não devemos obrigá-las a comer, oferecer em menor volume, mas com maior frequência. A mãe deve observar sempre o bebê quando estiver desconfortável até que consiga distinguir se é fome, sono, calor, frio, fraldas molhadas, etc…
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