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Sony cancela lançamento de 'A Entrevista' e presidente Obama critica a decisão

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A ‘novela’ envolvendo o ataque hacker sofrido pela Sony nos Estados Unidos ganhou novo capítulo nesse final de semana. Diante de uma série de ameaças feitas pelo grupo chamado “Guardians of Peace” (Guardiões da Paz) – responsabilizado pelos ataques – a Sony decidiu abrir mão do lançamento do filme “A Entrevista”.

Sony cancela lançamento de ‘A Entrevista’ e presidente Obama critica a decisão

U.S. President Obama answers a question about the cyberattack on Sony Pictures after his end of the year press conference in the briefing room of the White House in Washington

Estrelado por Seth Rogen e James Franco, o supracitado filme retrata em tom de comédia o assassinato do ditador norte-coreano, Kim Jong Un, pelo que, inúmeras suspeitas sobre o envolvimento do país asiático nos ataques à Sony foram levantadas nos últimos dias.

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O que inicialmente era apenas probabilidade, no entanto, foi confirmado oficialmente nesta sexta-feira (19) pelo FBI (órgão federal de investigação nos Estados Unidos).

“Como resultado da nossa investigação e em colaboração com outros departamentos e agências do governo, o FBI agora tem informações suficientes para concluir que o governo da Coreia do Norte é responsável por essas ações [ataques à Sony]”, disse o comunicado da agência, que ainda acrescentou: “Estes atos de intimidação são um comportamento inaceitável de um Estado”.

Diante da confirmação, a cessão da Sony às intimidações, e o consequente cancelamento do lançamento do filme, acabou por tomar proporções ainda maiores, abrindo, na opinião de especialistas, precedente para outras ações terroristas do gênero.

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A decisão do estúdio, que não agradou os fãs do cinema, também foi criticada pelo presidente norte-americano, Barack Obama. Em declarações feitas durante pronunciamento na Casa Branca na tarde desta última sexta-feira (19), o líder estadunidense deixou claro seu descontentamento com a medida.

“A Sony é uma corporação que sofreu significantes perdas, sou simpático a suas preocupações. Mas acho que eles cometeram um erro. Eu gostaria que eles tivessem falado comigo antes. Eu teria dito que eles não fossem por esse caminho e que não se intimidassem por esses ataques criminosos”, afirmou.

Seguindo o discurso, ele se reportou ao assunto já considerando a confirmação do FBI sobre a participação dos norte-coreanos nos ataques. “Não podemos viver em uma sociedade em que um ditador de algum lugar imponha censura aos Estados Unidos. Se eles estão fazendo isso com um filme satírico, imagine o que eles não farão quando tiver um documentário ou um noticiário que eles não gostem?”, disse.

Em relação a uma eventual resposta aos ataques, Obama deixou clara a intenção de planejar uma ação à altura da que foi arquitetada pelo país asiático, evitando, contudo, falar sobre os moldes de uma suposta retaliação.

“Uma coisa interessante sobre a Coreia do Norte é que decidiram lançar um ataque por causa de uma comédia satírica com Seth Rogen e James Franco [risos]. Adoro eles, mas é uma comédia. E a decisão da Coreia mostra o tipo de governo que eles têm. Eles causaram danos sérios. Vamos responder, mas não é uma resposta que anunciaremos aqui hoje”, complementou.


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