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"O Regresso" - Veja curiosidades sobre filme que pode dar o Oscar a Leonardo DiCaprio

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O filme “O Regresso”, que está concorrendo ao Oscar 2016 em diversas categorias – incluindo a principal – vem sendo apontado pela crítica como um dos melhores do ano. Mas não é só isso. A nova obra do premiado diretor Alejandro González Iñarritu tem como destaque a atuação de um velho conhecido da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas: o ator Leonardo DiCaprio.

O emblemático ator que se tornou alvo de piadas nas redes sociais pelo fato de nunca ter vencido um Oscar, mesmo sendo indicado em várias edições, dessa vez tem tudo para levar a estatueta para casa no próximo dia 28 de fevereiro.

A estreia do filme no Brasil aconteceu na última quinta-feira (4) e trouxe para a telona a história de um caçador chamado Hugh Glass (Leonardo DiCaprio), que parte para o Oeste americano com a missão de ganhar dinheiro com a caça.

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Em meio à sua trajetória, no entanto, Glass acaba sendo atacado por um urso e abandonado pelo parceiro, que ainda rouba seus pertences. Diante disso ele precisa fazer de tudo para sobreviver sozinho em meio ao impiedoso inverno da região, motivado principalmente pelo desejo de vingança.

Com status de superprodução e uma boa história, o longa mostra que tem credenciais suficientes para levar bom público às salas de cinema pelos próximos dias. E pensando em quem quer entrar no clima para ver a obra, portanto, decidimos apresentar a seguir algumas grandes curiosidades relacionadas à mesma. Confira!

Fatos curiosos sobre filme “O Regresso”

Inspirado em uma história real

Inspirado em uma história real

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Se você já assistiu ao filme, provavelmente ficou com o coração bastante apertado ao acompanhar o drama do personagem principal, certo? Mas o pior não é isso. Por incrível que pareça, a obra é adaptada de uma história real, que aconteceu com um homem chamado Hugh Glass (1783-1833).

Com o passar do tempo seu drama foi adaptado de várias maneiras, seja em forma de poema com o “The Song of Hugh Glass” (1915), em faroeste como “Fúria Selvagem” (1971), ou mesmo em livros, como o “Lord Grizzly” (1954) e mais recentemente “O Regresso”, este último lançado pela editora Intrínseca e utilizado como base para o filme de Iñárritu.

Rodado com luz natural

Rodado com luz natural

Em tempos em que o uso de efeitos práticos e técnica de produção apurada têm ganhado mais destaque perante o público, o filme de Iñarritu também se destaca pela qualidade.

Um dos destaques, por exemplo, foi o fato de o diretor ter optado por rodar o longa usando apenas luz natural, o que se torna um desafio ainda maior considerando que as gravações aconteceram em pleno inverno canadense.

Apesar de todo sacrifício necessário, no fim das contas tudo saiu como previsto e as cenas foram produzidas sem o uso de qualquer artifício de iluminação. Como consequência disso, no entanto, a equipe só conseguia filmar pouco mais de uma hora diariamente. Em todo caso, o resultado pode agora render ao diretor de fotografia, Emmanuel Lubezki, o seu terceiro Oscar seguido.

Meteorologista na equipe

Meteorologista na equipe

Para que todo o cronograma de gravações pudesse ser cumprido da maneira mais precisa possível, a equipe de produção contou com um profissional pouco convencional no meio cinematográfico: um meteorologista.

A preocupação com a iluminação foi um dos fatores que evidenciaram a necessidade de contar com o especialista, que no caso foi Jordan Witzel, do Global Calgary Meteorologist.

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Sacrifícios pessoais e profissionais

Sacrifícios pessoais e profissionais

Como a maioria das grandes obras cinematográficas, a produção do filme também exigiu muitos sacrifícios. Um deles, por exemplo, foi o de fazer o deslocamento entre vários pontos de gravação ao longo do dia, mas houve também o já mencionado desafio de procurar sempre pela iluminação ideal, o que encurtava o tempo de gravação e impedia a captura de muitas cenas no mesmo dia.

Devido a contratempos enfrentados eventualmente, as gravações que começaram em outubro de 2014 e tinham término previsto para maio de 2015, acabaram se estendendo até o mês de agosto (2015). As gravações começaram em outubro de 2014 e só acabaram em agosto de 2015. Inicialmente, a equipe planejava acabar o trabalho em maio de 2015.

O atraso nas gravações acabou inviabilizando a participação de Tom Hardy no filme “Esquadrão Suicida”, ele estava cotado inicialmente para assumir o papel do vilão Rick Flagg, que no fim das contas acabou ficando com Joel Kinnaman.

Sacrifícios de Leonardo DiCaprio

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E nem mesmo o protagonista foi poupado dos sacrifícios necessários para rodar o filme. Leonardo DiCaprio se submeteu a temperaturas baixíssimas durante a produção, inclusive nas cenas envolvendo água e fez de tudo para dar o seu melhor no papel, o que aliás, é uma de suas principais qualidades enquanto ator.

Mas os desafios não pararam por aí, ele que é vegetariano, decidiu abrir uma exceção para gravar a cena em que seu personagem come um fígado bovino cru. Inicialmente ele tentou gravar o trecho usando gelatina falsa, mas como não considerou o resultado satisfatório, acabou pedindo para a produção conseguir um pedaço de carne verdadeiro.

Avalanche real

Avalanche real

E o pedaço de carne usado por DiCaprio na produção não foi a única coisa real usada nas cenas. Por incrível que pareça, o diretor decidiu criar uma avalanche de verdade em uma das tomadas do filme para transmitir o máximo de realismo possível.

O fenômeno que é visto em uma montanha distante, foi feito com a ajuda de explosivos, o que demandou grande trabalho de sincronização. “Fizemos aquela avalanche. E coordenar com as câmeras, os atores, os cavalos – foi estressante, mas empolgante”, afirmou Iñárritu em entrevista concedida à “Wired”.

Ensaio à exaustão

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Para que a gravação das cenas, especialmente as de ação, saiam como o previsto, os atores (ou dublês) devem treiná-las até que fiquem perfeitas, certo?

Pois bem, para “O Regresso” a coisa não foi diferente, mas teve uma cena em particular que teve que ser treinada à exaustão. Um trecho inicial do filme, gravado quase todo em plano-sequência, demandou nada menos que um mês de ensaio.

Vale ressaltar que o fato de a produção ter optado pela luz natural nas gravações, a margem para erros era ainda mais reduzida, visto que em caso de erro durante a gravação, uma nova tentativa só poderia ser feita no dia seguinte.

Pele de urso de verdade

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E em favor do realismo do filme, o ator Leonardo DiCaprio utilizou no filme uma pele de urso de verdade. Mas não se preocupe, a referida pele foi obtida legalmente por meio do Departamento de Parques do Canadá. Considerando que por lá a caça é absolutamente proibida, o mais provável é que o urso que emprestou sua pele ao longa tenha morrido por causa natural.

Isso, no entanto, não poupou o ator do sacrifício de ter que carregar um grande peso nas gravações. De acordo com a figurinista, que inclusive concorre ao Oscar por seu trabalho no longa, ele chegava a pesar 50 Kg. “Era real e muito pesada.

Quando molhada pesava quase 50kg. E o Leo ficava andando com aquilo. Só alguém de sua estatura conseguiria suportar”, afirmou em entrevista à Variety.


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