Considerada uma das melhores séries sobre tecnologia na atualidade, “Black Mirror” ganhou fama ao redor do mundo após o lançamento de sua terceira temporada na Netflix. A obra apresenta uma história independente a cada episódio e sempre aborda o tema de forma bastante peculiar, mostrando o lado sombrio e chocante da evolução tecnológica.
Depois de assistir todos os episódios da nova temporada da série, no entanto, a maioria dos fãs amarga o inevitável “vazio” na grade de entretenimento, o que só pode ser preenchido, naturalmente, por um conteúdo igualmente interessante.
É aí, portanto, que entram alguns filmes que, assim como “Black Mirror”, abordam o assunto tecnologia de forma bastante original e cativante. E para quem está à procura de um filme assim, portanto, apresentamos a seguir uma lista de sugestões. Confira!
Filmes interessantes para quem gosta de “Black Mirror”
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004)
Quem assistiu todas as temporadas de “Black Mirror”, provavelmente se lembra do episódio do casal que sentia a necessidade de registrar tudo o que acontecia na vida dos dois, certo? Pois bem, no caso de “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças“, a ideia é basicamente a inversa.
No filme, um novo tratamento propõe o fim do sofrimento após o término de um namoro: uma maneira de arrancar da mente todas as lembranças relacionadas à pessoa outrora amada.
Quando um homem chamado Joel (Jim Carrey) descobre que seu ex-amor experimentou esse procedimento, ele decide fazer o mesmo. O problema, porém, é que ele se arrepende disso e resolve lutar com todas as suas forças para interromper o processo.
Ex_Machina: Instinto Artificial (2015)
Vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Visuais, o filme “Ex Machina” mostra a história de um brilhante técnico de informática que é convidado para um teste na casa do misterioso e recluso dono da empresa em que trabalha.
Ao chegar lá, ele conhece uma robô com inteligência artificial, ganhando a missão de descobrir se essa nova forma de vida de fato poderia se passar por um humano. A obra explora as ambições da ciência e os supostos perigos relacionados à singularidade tecnológica.
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Eu, Robô (2004)
E já que falamos a respeito de interações entre robôs e humanos, podemos mencionar também essa emblemática ficção científica estrelada por Will Smith. Nela o ator interpreta um detetive convicto de que um robô matou um ser humano, o que naturalmente fere um das leis da robótica.
Com o tempo, indícios sugerem que o que parecia ser um caso isolado, pode ser fruto de algo muito maior e bem elaborado. Estaria a humanidade pronta para enfrentar uma ameaça causada por seres mais fortes?
Ela (2013)
Nesse filme, um homem se apaixona por um sistema operacional, e por mais ridícula que essa ideia possa parecer, a verdade é que por meio da sensibilidade do diretor Spike Jonze, ela consegue se desenvolver de modo a cativar o espectador.
Na história, o solitário Theodore (Joaquin Phoenix) se encanta pela voz de Samantha (Scarlett Johansson), encontrando aí um novo amor de alguém que o aprecia, que ri e chora com ele.
Como nem tudo é controlável em um relacionamento virtual – ou em qualquer outro tipo de relacionamento – os limites com o tempo acabam indo à tona. Para os mais sensíveis, as lágrimas tendem a ser inevitáveis.
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