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Bizarro: veja "problemas" que antigamente eram atribuídos somente às mulheres

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O corpo feminino e masculino possuem, naturalmente, muitas diferenças, por isso algumas doenças podem podem ser comuns apenas às mulheres, enquanto outras apenas aos homens.

O fato, porém, é que no passado, muitos “problemas” foram equivocadamente apontados como exclusivos das mulheres, seja por ignorância ou mesmo como uma forma de limitação e intimidação do outrora chamado sexo frágil. A seguir você confere alguns exemplos pra lá de bizarros. Veja!

Doenças e condições atribuídas apenas às mulheres em outras décadas

Histeria

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Hoje em dia, sabe-se que a histeria está relacionada à instabilidade emocional, sendo esse um problema que pode se manifestar em qualquer pessoa, independente do sexo, causando eventualmente paralisias e cegueira, por exemplo.

O que você provavelmente não sabe, porém, é que no passado essa era uma condição apontada como exclusivamente feminina. Até onde se sabe, ela foi descrita pela primeira vez há cerca de 4 mil anos pelos egípcios, e segundo as informações que se tinha antigamente, o distúrbio era provocado pelo movimento espontâneo do útero.

Por outro lado, os gregos antigos associaram a condição à mitologia, onde acreditavam que que se tratava da migração do órgão pelo corpo e da “melancolia uterina” causado pela falta de sexo.

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Tempos depois a histeria foi associada ao fluxo irregular do sangue, que poderia ir do útero para o cérebro. E na Idade Média, a histeria foi vista como “fúria uterina” e pasme, até com a bruxaria e a adoração ao diabo.

Independente da causa da histeria, os sintomas eram sempre insônia, a retenção de líquidos, espasmos musculares, irritabilidade, dores de cabeça, perda de apetite, desmaios e comportamento descontrolado.

Segundo informações, os egípcios e os gregos acreditava que o tratamento seria colocar o útero na posição certa. As “histéricas” eram obrigadas a inalar substâncias fétidas e colocar preparos fétidos próximos à vagina.

Na Era Vitoriana, os médicos adotaram uma terapia de estímulo da parte íntima, o procedimento era tão procurado que os especialistas criaram o vibrador para auxiliar no tratamento. Foi só a partir das observações de Sigmund Freud que a histeria deixou de ser vista apenas como uma condição feminina e passou a ser estudada como um distúrbio mental.

Rosto de bicicleta

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Rosto de bicicleta, foi o nome dado a um suposto “distúrbio” que surgiu no final do século 19, quando o uso de bicicleta passou a se popularizar pelo mundo. Na época, todas as pessoas, independente do sexo, podiam andar de bicicleta, mas segundo teorias, havia uma preocupação de que o veículo pudesse ser um instrumento do feminismo, já que as mulheres poderiam ir onde bem entendessem.

Diante disso, “descobriu-se” a doença do “rosto de bicicleta”, que só afetava as mulheres. Os especialistas faziam o diagnóstico de que as mulheres tinham mandíbulas apertadas e olhos esbugalhados, além de face cortada ou pálida e lábios deformados, o que seria uma consequência da força empregada ao pedalar e equilibrar o corpo sobre a bicicleta. Bizarro ou não?

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Neurastenia

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hoje em dia o termo neurastenia é conhecido pelos médicos como distúrbio psicológico provocado por ansiedade intensa e estresse emocional, que resulta na fadiga mental e física.

No século XIX, no entanto, o termo era usado para descrever todos os tipos de problemas femininos. As mulheres que apresentavam sintomas como nervosismo, irritabilidade, exaustão física, fraqueza, melancolia, palpitações e dor no peito, por exemplo, eram logo diagnosticadas com a condição.

O tratamento indicado era o descanso, e tudo para que as mulheres pudessem se livrar do mal adquirindo assim a serenidade, a paz e o sossego.


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